- Qual é o problema dele chocar? - Perguntou Pinchi, sem nenhuma preocupação.
- Qual é o problema? Nem temos comida direito, maninho! - Disse Tora, ainda sem querer acreditar que o ovo estava prestes a chocar.
- Em Kittypaw nós pegamos comida - Respondeu Happii - Mas levar um bebê conosco seria um grande problema...
- Ei garotinho, vocês pegaram o ovo dos waruianos, certo? E se ele for alguma monstruosidade que vão usar contra nós? - Perguntou Tora.
- Agora que você falou... E se for um monstro mesmo Pinchi? - Disse Happii bem preocupado.
- Bã! Monstros não existem - Disse Pinchi debochando dos dois.
Colocaram o ovo em um montinho de folhas e ficaram aguardando o nascimento. Happii e Tora observavam de longe como se estivessem temendo algo, enquanto Pinchi motivava o momeniano prestes a nascer, até que ele nasceu. Pinchi o pegou e o mostrou para Happii e Tora.
O bebê era um momeniano macho, de uma cor roxa clara, possuía cabelo lilás, com um fio em forma de espiral saindo do topo de sua cabeça.
- Viram só, não tem nenhuma monstruosidade nisso aqui! - Disse Pinchi contente, erguendo o bebê - É a primeira vez que vejo um bebê momeni...
Antes mesmo de Pinchi terminar de falar, o bebê saltou de suas mãos, dando uma mordida em sua cabeça.
-
AHHHHHH! UM MONSTRO! EU SABIA! - Gritaram Tora e Happii assustados
enquanto Vivi se escondia atrás de um arbusto.
- Hã? Deixem de ser bobos, bebês fazem isso mesmo - Falou Pinchi tirando-o da cabeça.
- Não fazem! - Gritaram ambos.
- Hã? Deixem de ser bobos, bebês fazem isso mesmo - Falou Pinchi tirando-o da cabeça.
- Não fazem! - Gritaram ambos.
O recém-nascido ficou assustado com os gritos e se escondeu atrás da cabeça de Pinchi.
- Olha o que vocês fizeram, ele mal nasceu e já teve que sentir o fedor de vocês dois, seus fedidos - Disse Pinchi pegando no colo.
- T-Tem razão, desculpe... ele é um bebê tão fofinho! - Disse Happii indo pegá-lo no colo - Ele vai se chamar Pancake!
- Pancake? Ele tem mais cara de Yamada - Disse Tora.
- Certo, o nome dele vai ser Mochi Pancake Yamada! - Disse Pinchi erguendo-o como se fosse um troféu.
- Ei, não se faz isso com um bebê! - Disse Tora pegando-o das mãos de Pinchi - Mochi... Eu gostei deste nome maninho!
- Eu também! - Disse Happii fazendo carinho na cabeça de Mochi - Precisamos chegar logo em Kittypaw, ele não pode ficar assim na floresta, pode ficar doente...
- É, também acho - Disse Pinchi pegando Mochi e colocando-o debaixo do braço como se fosse um objeto - Vamos logo, já perdemos tempo demais aqui.
- Não é assim que se carrega um recém nascido! - Gritaram com Pinchi.
Caminharam pela floresta, até encontrarem a estrada que leva para Kittypaw. Pelo caminho até o vilarejo, Tora, Happii e Vivi brincavam com Mochi, erguiam ele para cima, faziam caretas e sons estranhos pra lhe fazerem rir. Pinchi não demonstrava ligar muito para essas coisas, mas na verdade ele estava contente por Mochi não estar nas mãos dos waruianos.
Não demorou muito para chegarem na entrada de Kittypaw, quando se depararam com algo estranho: existiam muralhas de madeira impedindo o acesso à entrada e diversos momenianos uniformizados com macacão azul e uma faixa amarela estavam armados com canhões que apontavam em sua direção.
- Parados! Se quiserem entrar no Paraíso Kittypaw, terão que nos mostrar dois mil nixels por cabeça.
- D-Dois mil ?! Nós não temos tudo isso! - Disse Happii.
-
É garotinho, eu não tenho nada... Nós precisaríamos de seis mil
nixels, daria para comprar duas mil garrafas de catnipom...
-
Estão enganados! O bebê e esse buu-chan também contam - Disse um dos
momenianos uniformizados.
-
D-Dez mil nixels!!! Eu só tenho 70 nixels - Disse Happii, contando os nixels na
mão.
Pinchi
apenas observava o que estava acontecendo, percebia que tinha algo errado nesse
lugar.
-
Bom, eu tenho esse dinheiro - Disse Pinchi tirando de um dos seus bolsos
diversas notas de 500 nixels e mostrando para o momeniano
uniformizado - Eu tenho 50 mil nixels, vai nos deixar entrar agora?
-
S-Sim meu lorde!!! - Disseram os
momenianos uniformizados abrindo as pressas o portão de entrada.
No
primeiro momento, Tora e Happii ficaram boquiabertos pela quantidade de nixel
que Pinchi tinha. A nota de 500 nixel só era vista sendo usada por grandes
lordes da sociedade, que possuíam um capital superior a 1 milhão.
-
Ei maninho, de onde você tirou tanto nixel assim? - Perguntou Tora em um tom
preocupante.
-
Não se preocupe com isso, foi um dinheiro emprestado - Disse Pinchi enquanto
Mochi subia em sua cabeça para mordê-la.
Ao
entrarem pelos portões, notaram que existiam diversos momenianos bem vestidos. Existia um chafariz com a estátua de um momeniano musculoso, com barba e com um manto cobrindo o corpo a alguns metros da entrada.
- Quem é esse cara da estátua? - Perguntou Pinchi para Happii.
- Eu não sei...
- Deve ser quem fez este chafariz, maninho.
- Quanta audácia, se referindo assim do grande Lorde Archibald, dono de Kittypaw - Disse uma momeniana que estava passando por ali.
- Oh, você o conhece? Ele deve ser bem forte! - Disse Pinchi com Mochi mordendo sua cabeça.
- Se quiser pensar assim... Esse bebê momeniano deve estar com fome, há um restaurante na próxima rua a esquerda.
- O-Obrigado... estávamos mesmo com fome - Disse Happii com a mão no estômago.
- Não precisam agradecer. Saiam da cidade o quanto antes, as coisas por aqui irão ficar bem quentes - Disse a momeniana enquanto se afastava do grupo.
- Que garota esquisita, o que diabos ela quis dizer com aquilo? - Falou Tora num tom de desaforo.
- Eu não sei, mas vamos logo comer, não é, Mochi? Vamos comer um pedaço de peixe, não é mesmo? - Dizia Pinchi, erguendo Mochi pro céu enquanto caminhava para o restaurante.
- Eu vou beber 15 garrafas de catnipom! Não, 30 garrafas! Não, 50 garrafas!
- Err... Bebês momenianos não comem peixe, Pinchi... Vamos comer ótimas frutas, não é, Vivi? - Disse Happii que pegava sua buu-chan no colo.
Ao chegarem ao restaurante, se encantaram com a sua beleza. Existia um lustre rosa gigante no centro, uma árvore-chafariz, mesas redondas e douradas, com uma letra "A" no centro de cada uma delas. Eles perceberam a existência de uma outra estátua do prefeito no restaurante. Happii pediu ao garçom uma sardinha afarelada com manteiga frita e uma porção de frutas para Vivi, Pinchi pediu uma porção de sardinhas cozidas com batata verde e uma a jarra de catfruu para dividir com o pequeno momeniano. Já Tora pediu carne de trobaru e duas garrafas de catnipom. Mochi ficou apenas bebendo leite. Comeram e conversaram bastante, falando sobre a cidade. Tora, como sempre, não se satisfazia com as garrafas de catnipom e sempre pedia mais.
Alguns momenianos de uma mesa próxima não tiravam os olhos daquele pequeno grupo, e aquilo incomodava Pinchi. Tanto incomodou que o mesmo decidiu ir ao banheiro.
- Ei, não acha estranho, Tora? - Dizia Happii enquanto Vivi o empurrava com as patas.
- O que, garotinho? - Dizia Tora, sempre com uma garrafa de catnipom quase vazia na mão.
- Aquela quantidade de dinheiro com o Pinchi não é normal.
- É, eu sei... Ele quer resgatar o rei, não é? Talvez tenha sido pago por alguém para fazer isso.
- Quem é esse cara da estátua? - Perguntou Pinchi para Happii.
- Eu não sei...
- Deve ser quem fez este chafariz, maninho.
- Quanta audácia, se referindo assim do grande Lorde Archibald, dono de Kittypaw - Disse uma momeniana que estava passando por ali.
- Oh, você o conhece? Ele deve ser bem forte! - Disse Pinchi com Mochi mordendo sua cabeça.
- Se quiser pensar assim... Esse bebê momeniano deve estar com fome, há um restaurante na próxima rua a esquerda.
- O-Obrigado... estávamos mesmo com fome - Disse Happii com a mão no estômago.
- Não precisam agradecer. Saiam da cidade o quanto antes, as coisas por aqui irão ficar bem quentes - Disse a momeniana enquanto se afastava do grupo.
- Que garota esquisita, o que diabos ela quis dizer com aquilo? - Falou Tora num tom de desaforo.
- Eu não sei, mas vamos logo comer, não é, Mochi? Vamos comer um pedaço de peixe, não é mesmo? - Dizia Pinchi, erguendo Mochi pro céu enquanto caminhava para o restaurante.
- Eu vou beber 15 garrafas de catnipom! Não, 30 garrafas! Não, 50 garrafas!
- Err... Bebês momenianos não comem peixe, Pinchi... Vamos comer ótimas frutas, não é, Vivi? - Disse Happii que pegava sua buu-chan no colo.
Ao chegarem ao restaurante, se encantaram com a sua beleza. Existia um lustre rosa gigante no centro, uma árvore-chafariz, mesas redondas e douradas, com uma letra "A" no centro de cada uma delas. Eles perceberam a existência de uma outra estátua do prefeito no restaurante. Happii pediu ao garçom uma sardinha afarelada com manteiga frita e uma porção de frutas para Vivi, Pinchi pediu uma porção de sardinhas cozidas com batata verde e uma a jarra de catfruu para dividir com o pequeno momeniano. Já Tora pediu carne de trobaru e duas garrafas de catnipom. Mochi ficou apenas bebendo leite. Comeram e conversaram bastante, falando sobre a cidade. Tora, como sempre, não se satisfazia com as garrafas de catnipom e sempre pedia mais.
Alguns momenianos de uma mesa próxima não tiravam os olhos daquele pequeno grupo, e aquilo incomodava Pinchi. Tanto incomodou que o mesmo decidiu ir ao banheiro.
- Ei, não acha estranho, Tora? - Dizia Happii enquanto Vivi o empurrava com as patas.
- O que, garotinho? - Dizia Tora, sempre com uma garrafa de catnipom quase vazia na mão.
- Aquela quantidade de dinheiro com o Pinchi não é normal.
- É, eu sei... Ele quer resgatar o rei, não é? Talvez tenha sido pago por alguém para fazer isso.
- Não, ele disse que aquele dinheiro era emprestado, é muito estranho isso.
- Bom, seja lá o que for, eu não vou me preocupar com isso, não é assunto meu.
- Você também deveria parar de beber tanto assim, nem consigo contar quantas garrafas tem na mesa.
- Poxa garotinho, aí deve ter umas 20, ou 30, talvez 40...
Após um tempo, Pinchi retornou a mesa.
- Ainda bem que chegou maninho, estava apertado - Disse Tora enquanto levantava para ir ao banheiro.
- Cadê o Mochi? - Perguntou Pinchi enquanto o procurava.
- Hmmm... Deve estar debaixo da mesa - Disse Tora olhando para baixo e não vendo nada - Ou não...
- Ué, ele não tinha ido com você, Pinchi? - Indagou Happii enquanto Vivi o empurrava com as patas - O que foi, Vivi? Você sabe onde ele está?
Vivi assentiu com a cabeça e apontou para uma mesa que estava vazia e logo em seguida para a saída do restaurante.
- PEGARAM O MOCHI! - Disse Pinchi aos gritos para os dois e logo em seguida correndo para a rua.
- Espera, Pinchi! - Happii exclamou, virando-se para sua buu-chan - Vivi, consegue sentir o cheiro do Mochi? - A buu-chan fez que sim com a cabeça - Certo, então nos guie!
- Vão indo na frente, eu vou atrás de vocês! - Disse Tora enquanto corria para o banheiro.
O dono do restaurante presenciou tudo e ligou para a polícia de Kittypaw.
Pinchi e Happii seguiam o buu-chan que voava o mais rápido que podia na direção em que Mochi estava. Pouco a pouco eles iam para mais longe da zona nobre do vilarejo, e o local se tornava cada vez mais simples. Happii, que não aguentou mais correr, parou um pouco para descansar, se apoiando em um poste de luz. Olhou ao redor e percebeu que existia outra estátua de Archibald naquele lugar. Sentou-se em um banco próximo ao poste até recuperar seu fôlego. Até que Happii se deparou com um momeniano de rosto conhecido.
- Não pode ser... É ele mesmo... - Disse Happii que se levantou e foi correndo em sua direção - Saadi! - Gritou Happii.
- Happii? O que diabos está fazendo aqui? - Perguntou Saadi em um tom preocupante, olhando para os lados.
- Eu estou indo resgatar meu avô... Eu encontrei dois momenianos poderosos, Saadi! Com eles eu posso conseguir!
- Happii, vem comigo, você não pode ficar em Kittypaw... - Falou Saadi puxando-o pelo braço.
- Mas por quê? O que está acontecendo?
- Acredite, você estava mais seguro nas ruínas de Furball...
De volta ao restaurante, Tora é cercado por policiais de Kittypaw.
- Este cavalheiro não possui nixels para pagar o que ele e seus amigos consumiram, Sr. Policial - Disse o dono do restaurante.
- Ei, calminha ai, o maninho vai chegar logo, ele tá meio enrolado, só isso. Ele tem nixel para pagar... Err... Quanto mesmo?
- 265 nixels... Sendo que 210 foram gastas em 70 garrafas de catnipom, Sr. Policial.
- Ah, então foram 70 garrafas, e não 50... Sabia que estava enganado - Disse Tora para si mesmo.
- Chega de embolação! Você esta preso perante a Justiça de Archibald, por ter ingerido catnipom sem ter como pagar! - Exclamava o policial enquanto pegava as algemas - Ande, passe suas mãos pra cá!
- Hmmm... Vou ser preso por ter ingerido catnipom e não ter pago... É... É justo... - Disse Tora mostrando as mãos para o policial e sendo algemado - Tomara que tenha catnipom na prisão - Pensou Tora.
Longe dali, em um beco, estava um casal de momenianos jovens, com vestimenta nobre, segurando um bebê.
- Viu, Dora?! Eu disse que era um ótimo plano! Agora é só arranjarmos um comprador e está feito! - Falou rodando uma corda amarela.
- Boa ideia, Bo! Boa ideia! Mas eu estou com pena de vendê-lo, nunca fizemos isso antes...
- Eu sei, mas a gente não tem outra escolha! Você sabe o que está prestes acontecer nesse "Paraíso", não é mesmo?
- Sim, eu sei, mas...
Antes mesmo de Dora terminar o que tinha para falar, Pinchi apareceu de cima do telhado, pulando em cima dos dois. Vivi usou evasiva para pegar Mochi no ar, antes que cai-se no chão.
- Seus fedidos! Acharam que iam escapar do grande guerreiro Pinchi?! - Disse Pinchi em cima dos dois.
- Má ideia, Bo... Má ideia...
Pinchi os amarrou com a corda amarela e foi os levando até o centro de Kittypaw. Pelo caminho, Dora e Bo imploraram e se desculparam para que Pinchi os soltassem, pois eles tinham que sair do vilarejo até a noite daquele dia.
- Eu não ligo o que vocês tem a dizer, não vou soltar vocês.
- Pois devia saber! Você é novo por aqui, não é mesmo? Está por fora do que está acontecendo! - Exclamou Dora irritada.
- Não deve ser nada demais...
- Você que pensa... - Logo depois de Bo dizer isso, momenianos uniformizados que nem os guardas da muralha apareceram, apontando-lhes armas.
- Alto! Entreguem esses dois imediatamente!
- Eu já iria fazer isso mesmo... E o que diabos vocês são? Policiais? Guardas?
- Somos a Justiça de Archibald! A polícia do Paraíso Kittypaw!
- Archibald? Ah, aquele cara da estátua... Eles tentaram sequestrar meu amiguinho aqui, mas o grande e poderoso Pinchi os deteve...
- Estamos agradecidos com sua ajuda, bravo guerreiro Pinchi. Tenha uma ótima tarde.
- Há! E mais um dia é salvo, graças ao grande guerreiro Pinchi! No qual sem ele, este vilarejo cairia em ruínas! - Disse Pinchi se gabando de sua proeza, sendo que não teria sido eficiente sem a ajuda de Vivi - Vamos procurar pelo Happii e o Tora - Disse para a buu-chan, que segurava Mochi o tempo todo desde o resgate - Você se esforçou bastante, mas eu me esforcei mais! - Exclamou Pinchi para a buu-chan enquanto pegava Mochi no colo - Porque eu vou me tornar um guerreiro e... - Antes mesmo de Pinchi terminar sua frase, Vivi lhe mordeu a cabeça.
Procuraram por Happii, mas não o encontraram em lugar algum. Pinchi pediu para Vivi farejar ele, mas ela não sentia cheiro algum. Caminharam até entrar em uma zona pobre do vilarejo. As casas eram quebradas, as pessoas estavam mal vestidas, algumas dormiam na rua, até que uma cena chamou a atenção de Pinchi. Diversas crianças estavam jogando pedras em uma momeniana, que por coincidência era a mesma que lhes deu a informação do restaurante. Todos eles exclamavam "bruxa".
- Ei, ei, Mochi! Porque diabo está chorando? – Dizia Pinchi tentando acalmá-lo.
- Você aqui? Devia ter ido embora logo depois de ter ido ao restaurante! – Exclamava a Momeniana que estava com ferimentos no rosto.
- Bã! Eu vou embora a hora que eu quiser! – Dizia Pinchi agachado de costas para a garota enquanto tentava fazer Mochi parar de chorar.
- Seu... Seu idiota! Você não sabe o que vai acontecer aqui! Estava tentando salvar a pele de vocês! - Dizia irritada, segurando a chave inglesa.
- Hã? Como se eu precisasse de alguém para me salvar...
Aquilo foi a gota d’água, a momeniana levantou a chave de inglesa prestes a bater em Pinchi, mas uma voz saiu da porta da grande casa velha.
- JÁ CHEGA, JUNKO! NINGUEM É OBRIGADO A FAZER AS COISAS COMO VOCÊ DESEJA, OU POR ACASO QUER SER IGUAL A “ELE”? – Dizia uma senhora momeniana com um avental lilás.
Pinchi olhou para trás para ver de onde vinha aquela voz, e se deparou com a momeniana com a mão para cima segurando a chave inglesa. Saltou para trás junto com Mochi em seus braços, que continuava a chorar. Junko abaixou o braço e começou a chorar em silêncio, logo em seguida correndo em direção a região nobre do vilarejo.
- Eu hein, só aparece gente maluca – Dizia Pinchi para si mesmo enquanto segurava Mochi.
- Ei, garoto! Esse bebê deve estar com fome... Venha aqui, eu tenho algo pra ele comer – Disse a senhora momeniana.
- Ah, então é por isso que ele está chorando... Eu me chamo Pinchi – Dizia enquanto entrava na grande casa velha ao lado de Vivi.
- Prazer em conhecê-lo, sou conhecida como Stella por aqui, e essas cinco crianças que você conheceu lá fora se chamam Gaisha e Maisha, que são irmãs gêmeas, Tessy, que é o mais encrenqueiro de todos, Lombert e Anubia. Bem vindo ao meu orfanato.
Pinchi e Vivi ficaram com as crianças órfãs enquanto Stella alimentava Mochi com mingau.
- De onde você vem? – Perguntaram Gaisha e Maisha ao mesmo
tempo.
- Ah, isso não é importante... Mas estou trilhando uma
perigosa jornada.
- Você encontrou algum waruiano? – Perguntou Lombert.
- Sim, eu já encontrei com waruianos, mas eles não são lá grande
coisa...
- Incrível, Pinchi! Um dia serei um guerreiro tão poderoso
quanto você! – Disse Tessy com Vivi no colo – Você vai ficar para jantar conosco, não é mesmo?
- Eu não sei, vocês não devem nem ter comida direito...
- Não se preocupe com comida, Deus irá nos trazer comida
hoje! – Falou Anubia.
- Deus? Está se referindo ao criador deste mundo?
- Exatamente – Disseram todas as crianças.
Pinchi segurou a risada e fingiu acreditar – Certo, e como
esse Deus traz comida para vocês?
- Ninguém sabe direito como é... – Disse Gaisha.
- Mas aparece depois
da meia noite... – Emendou Maisha.
- De 3 em 3 dias em todas as casas dessa zona...
- Em suas portas
vão achar uma bolsa...
- Que lhe farão o barriga estourar de comida! – Disseram ambas
juntas.
- E ninguém nunca o viu?
- Muitos momenianos já tentaram descobrir quem era, mas
sempre aparecem desacordados sem lembrar do que aconteceu – Respondeu Lombert.
- Entendi... Mas mudando de assunto. Porque estavam chamando aquela garota de bruxa e atirando pedras contra ela?
- Ela nos traiu! – Gritou Anubia.
- Sim, ela era nossa amiga e foi pro lado de Archibald! – Completou Tessy que brincava com Vivi.
- Archibald não é o dono da vila? Então não tem que se preocupar, ele vai cuidar de vocês, deve ser um momeniano bem forte e...
Anubia bateu com as mãos no chão fazendo um barulho que ecoou por toda a casa. As crianças ficaram em silêncio olhando para o chão, com os olhos cheios de lágrimas e enfurecidas. Em seguida Stella os chamou para jantarem.
- Não... Ele nunca vai cuidar da gente – Disse Anubia enfurecida se levantando para ir jantar.
Na janta tinha uma mesa bastante vasta, fazia tempo que Pinchi não via uma mesa repleta de comida. Carne de trobaru, vegetais do mar, sucos de frutas, peixes cozidos com sementes de fruta dando um gosto adicional. Pinchi e Vivi comeram bastante naquela noite, que até ficaram cansados. Stella sugeriu que eles dormissem na sala, enquanto Mochi dormiria em um berço no andar de cima aos cuidados dela. Na poltrona, Pinchi que só se cobria com um simples cobertor, olhava para o teto da casa junto com Vivi.
- Entendi... Mas mudando de assunto. Porque estavam chamando aquela garota de bruxa e atirando pedras contra ela?
- Ela nos traiu! – Gritou Anubia.
- Sim, ela era nossa amiga e foi pro lado de Archibald! – Completou Tessy que brincava com Vivi.
- Archibald não é o dono da vila? Então não tem que se preocupar, ele vai cuidar de vocês, deve ser um momeniano bem forte e...
Anubia bateu com as mãos no chão fazendo um barulho que ecoou por toda a casa. As crianças ficaram em silêncio olhando para o chão, com os olhos cheios de lágrimas e enfurecidas. Em seguida Stella os chamou para jantarem.
- Não... Ele nunca vai cuidar da gente – Disse Anubia enfurecida se levantando para ir jantar.
Na janta tinha uma mesa bastante vasta, fazia tempo que Pinchi não via uma mesa repleta de comida. Carne de trobaru, vegetais do mar, sucos de frutas, peixes cozidos com sementes de fruta dando um gosto adicional. Pinchi e Vivi comeram bastante naquela noite, que até ficaram cansados. Stella sugeriu que eles dormissem na sala, enquanto Mochi dormiria em um berço no andar de cima aos cuidados dela. Na poltrona, Pinchi que só se cobria com um simples cobertor, olhava para o teto da casa junto com Vivi.
- Ah, queria que o
Happii e o Tora tivessem comido essa janta...
Naquele momento, Pinchi e Vivi olharam um pra cara do outro. A expressão na cara de Pinchi era de uma preocupação imensa.
- Aqueles dois, onde diabos eles estão? – Dizia Pinchi para si mesmo enquanto Vivi o olhava preocupado - Não se preocupe, eles sabem se virar... Vamos dormir e amanhã procuramos por eles.
E o tempo passou, uma hora... duas horas... três horas... Pinchi e Vivi mal conseguiam piscar os olhos preocupados. Até que não aguentaram e resolveram procurar por eles no meio da noite. Ao saírem da casa, perceberam que nas outras portas de casas tinham várias sacolas. Pinchi se lembrou da história de Deus dos órfãs, pegou a buu-chan e se escondeu atrás dos arbustos com ela. Mal acreditava no que estava vendo, uma criatura no céu estava voando e carregava uma sacola cheia de alimentos, não tinha pernas e nem um tronco, apenas uma cabeça que não era possível visualizar e braços finos que alcançavam grandes distâncias.
Quando a tal criatura se aproximou da grande casa velha, Pinchi saltou sobre ela.
- Então isso é o tal Deus? – Falou Pinchi para si mesmo segurando um robô.
- Dub! Dub! Dub! Durma bem, idiota! Dub! – Disse o robô misterioso que jogou um spray de fumaça na cara de Pinchi, que o soltou para proteger o rosto.
Vivi, que estava longe dali, apenas por sentir um pouco daquela fragrância dormiu feito um bebê. Por outro lado, Pinchi não demonstrou nem se importar com aquilo.
Naquele momento, Pinchi e Vivi olharam um pra cara do outro. A expressão na cara de Pinchi era de uma preocupação imensa.
- Aqueles dois, onde diabos eles estão? – Dizia Pinchi para si mesmo enquanto Vivi o olhava preocupado - Não se preocupe, eles sabem se virar... Vamos dormir e amanhã procuramos por eles.
E o tempo passou, uma hora... duas horas... três horas... Pinchi e Vivi mal conseguiam piscar os olhos preocupados. Até que não aguentaram e resolveram procurar por eles no meio da noite. Ao saírem da casa, perceberam que nas outras portas de casas tinham várias sacolas. Pinchi se lembrou da história de Deus dos órfãs, pegou a buu-chan e se escondeu atrás dos arbustos com ela. Mal acreditava no que estava vendo, uma criatura no céu estava voando e carregava uma sacola cheia de alimentos, não tinha pernas e nem um tronco, apenas uma cabeça que não era possível visualizar e braços finos que alcançavam grandes distâncias.
Quando a tal criatura se aproximou da grande casa velha, Pinchi saltou sobre ela.
- Então isso é o tal Deus? – Falou Pinchi para si mesmo segurando um robô.
- Dub! Dub! Dub! Durma bem, idiota! Dub! – Disse o robô misterioso que jogou um spray de fumaça na cara de Pinchi, que o soltou para proteger o rosto.
Vivi, que estava longe dali, apenas por sentir um pouco daquela fragrância dormiu feito um bebê. Por outro lado, Pinchi não demonstrou nem se importar com aquilo.
- Quem é você para me
chamar de idiota, e que droga foi essa que você soltou?? – Dizia Pinchi tossindo
com a fumaça.
- Dub! Dub! Problemas! A mestra não vai gostar! – Falou o robô tentando fugir voando daquele lugar.
- Nem pensar! O grande guerreiro Pinchi vai te capturar! – Disse Pinchi pulando sobre o robô, segurando-o sobre sua cabeça e voando junto com ele para metros acima do chão, indo em direção a um castelo – Se quiser chegar inteiro de onde você veio, é melhor me levar até lá - Completou Pinchi, assustado com a altura.
- Dub! Dub! Problemas! A mestra não vai gostar! – Falou o robô tentando fugir voando daquele lugar.
- Nem pensar! O grande guerreiro Pinchi vai te capturar! – Disse Pinchi pulando sobre o robô, segurando-o sobre sua cabeça e voando junto com ele para metros acima do chão, indo em direção a um castelo – Se quiser chegar inteiro de onde você veio, é melhor me levar até lá - Completou Pinchi, assustado com a altura.
- Nada bom! Nada bom!!! DUB! DUB! DUB!!!
Wow! Ficou realmente muito bom!
ResponderExcluirAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
ResponderExcluirsocorro q medo dessa menena rosa